Fui ao município de Porto Alegre a Guaíba e pela primeira vez andei (quero dizer, sentei) no Catamarã que já existe há um certo tempo, uma pendenga que durou décadas e, dizem, sofreu com o lobby contrário dos empresários do transporte rodoviário. Pois a viagem é realmente uma beleza - dura 25 minutos, é tranquila, agradável, o barco tem assentos estofados de primeira classe, como nos melhores ônibus de linha, e tudo funciona com pontualidade. Os funcionários são solícitos e gentis e até cumprimentam os passageiros. Lá chegando - só estive uma vez em Guaíba, e faz tempo - me surpreendi em encontrar uma cidadezinha simpática e com ares praianos. Há um grande calçadão ao longo do Guaíba (que agora chamam de lago, mas eu estou fora, pra mim ainda é rio), onde as pessoas vão caminhar, conversar ou pescar em uma plataforma. Por incrível que pareça, pesca-se pequenos peixes com uma grande facilidade, tanto que vi uma mulher içar alguns deles em menos de cinco minutos. Andando pelas ruas, outra surpresa: os carros param para os pedestre, ao menos nas ruas centrais, ao contrário desta terra de selvagens motorizados que é Porto Alegre. Havia, na cidade, perto do calçadão, uma Feira do Livro, bem organizada e bem concorrida e os guaibenses que encontrei não são bichos desconfiados como os das grandes urbes e ainda conservam aquelas coisas boas do interior. Valeu a pena. Antes de retornar, fiz alguns fotos com a minha Sony compacta, bem simplesinha (Vitor Minas)
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