sábado, 30 de março de 2019

O maior shopping do Sul do Brasil será no Jardim Botânico, gerando 4 mil empregos diretos

O colossal Belvedere irá modificar a paisagem de Porto Alegre e terá um restaurante a 130 metros de altura. A obra está prevista para ser entregue em etapas, o que deverá acontecer nos próximos anos, ao sabor das circunstâncias. O certo é que, uma hora ou outra, em prazo médio, ela se tornará realidade e dará uma nova valorização ao Botânico.
. Ass.: O Felizardo.
* Aos leitores: leiam a nota "Jornalista do Porto Imagem escreve a O Felizardo", do dia 8 de abril. O projeto do Belvedere foi modificado e não terá tais dimensões contidas em "Descrição" e nem a torre de 130 metros de altura. Será um grande shopping, porém sem as dimensões colossais do projeto original. Em breve publicaremos o que será o novo shopping. Ass.: O Felizardo.

Se a inauguração, em novembro de 1998, do Bourbon Shopping Ipiranga (com um concerto do pianista Arthur Moreira Lima), foi um marco no desenvolvimento do Jardim Botânico e oficializou, digamos, a sua maioridade, um novo e impressionante empreendimento deverá modificar não somente a face do bairro como marcará – sem exagero algum - uma nova etapa na vida comercial da capital. Perto deste, o Bourbon da Ipiranga, com mais de 50 lojas, será “café pequeno”, um mero e simpático centro comercial. Idealizado em 1995, o projeto tramita há mais de duas décadas pelos escaninhos burocráticos da Prefeitura Municipal, foi depois modificado, ampliado e ganhou uma dimensão formidável. Chama-se Belvedere Tower Center e será, depois de concluído, o maior shopping da Região Sul do Brasil.
Desconhecida por muitos, a iniciativa é um dos projetos prioritários dos atuais governantes e deverá gerar, para a sua construção, cerca de 4 mil empregos diretos. Valor total da obra: mais de 850 milhões de reais. Assim, não é à toa que hoje tantos excitados corretores de imóveis percorrem diariamente as ruas do JB, olhando, fazendo ofertas, comprando. É, o antigo “Vale do Sabão” da primeira metade do século 20 irá talvez cumprir a profecia que lhe fez o historiador Ary da Veiga Sanhudo: se tornará “a zona mais próspera da cidade.”
O MAIS ALTO MIRANTE DA CIDADE - Imaginem uma torre com 130 metros de altura, cerca de 20 metros mais alta do que a chaminé do Gasômetro (será a maior da cidade), tendo lá no topo um restaurante panorâmico de onde se pode descortinar quase toda Porto Alegre, o Guaíba, seu pôr-do-sol e suas ilhas. Será, sem dúvida, um novo marco visual na cidade.
Imaginem um imenso complexo que vai da Terceira Perimetral, vizinhando com a Fundação Zoobotânica, até a avenida Cristiano Fischer, com teatro, local de exposição de carros e barcos, duas casas noturnas e locais para shows com capacidade para um grande público, áreas de lazer e de esporte, cinemas e até duas escolas – tudo isso com ruas internas, um posto de gasolina, 13 revendas de veículos, um hipermercado Zaffari, etc.
Na verdade, o “Complexo Belvedere”, como também é chamado, ultrapassa o conceito de shopping tradicional para situar-se no que se chama de “Town (cidade, em inglês) Center” – ou seja, será uma verdadeira cidade de comércio, lazer e serviços dentro de Porto Alegre. Certamente devido a suas dimensões colossais, sua evolução arrastou-se longamente, o que se refletiu em matérias publicadas pela grande imprensa. No dia 16 de agosto de 2018, o jornalista Gilberto Simon, no blog Porto Imagem, publicou o seguinte: “O tipo de empreendimento proposto (Power Center) tem a capacidade de diferenciar-se dos demais shoppings antes existentes no município”.
Antes, em 18 de maio de 2011, o mesmo Simon falava dos 10 projetos que nunca saíram do papel em Porto Alegre, citando, entre outros, o do Estádio Municipal, o de um anfiteatro para 100 mil pessoas e todos os projetos para redefinir e embelezar a orla, além da despoluição do Guaíba. Em nono lugar citava o Belvedere, que “seria o maior empreendimento comercial da Região Sul do Brasil.” Naquele momento – oito anos atrás – o jornalista informava: “Encontra-se ainda emperrado por motivos que vão desde a presença de um lençol freático no terreno onde seria construído, até entraves burocráticos gerais da Prefeitura, em especial da Secretaria do Meio Ambiente, SMAM”.
MARCHEZAN COMEMORA - Porém, no dia 16 de agosto de 2018, o tom já era mais esperançoso. Sob o título “Marchezan comemora projeto com investimento de 850 milhões”, noticiava um ato importante: naquela data, uma quinta-feira, o prefeito de Porto Alegre recebeu os empresários André Meyer da Silva e Cristina Kisslinger, proprietários da Belvedere Empreendimentos Imobiliários, os quais apresentaram o projeto final do complexo. “Finalmente, após 20 anos, o projeto vai sair do papel”, disse André Meyer.
O prefeito Marchezan, por sua vez, lembrou que o Belvedere era um dos 89 projetos, dentre mais de 2 mil, prioritários para a Capital. Com base no decreto 19.741, de maio de 2017, que dá prioridade a empreendimentos de relevante interesse social, cultural e econômico, o mandatário havia determinado que projetos com impacto de gerar crescimento para Porto Alegre tivessem sua análise acelerada. E complementou: “A partir desta iniciativa, estamos conseguindo tirar da gaveta empreendimentos que irão mudar a cara da Capital”.
No mesmo dia, o Jornal do Comércio, em  matéria do repórter Guilherme Daroit, informava que o Belvedere terá 212 mil metros quadrados de área construída, com a geração de quase 4 mil empregos direitos no transcurso da sua construção. Segundo o jornalista, o projeto havia iniciado em 1995, a princípio com a ideia de apenas ser mais um shopping center, conceito que logo mudou. Assim, em 2006 foi assinado um Termo de Ajustamento  de Conduta (TAC) por parte da empresa empreendedoras, isso por conta da descoberta de reservas de águas subterrâneas em parte da área.
A torre, vista na Perimetral, na maquete ilustrada.
Naquelas alturas, segundo disse André Meyer, justificando a alteração, “espaço para mais um shopping tradicional não há, então foi preciso construir um mix diferenciado que atenda o mercado.” E as coisas pareciam realmente estar andando, na tentativa de superar os entraves burocráticos, tanto que um mês depois, a 19 de setembro de 2018, o Jornal do Comércio noticiava com destaque o fato de o Belvedere Town ter obtido licença prévia da Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade.  Algo é certo: o grupo Zaffari – que dificilmente erra em suas avaliações – acredita na viabilidade do complexo, tendo assinado contrato com a empreiteira ainda no ano de 2000, sem dar mostras de recuar. O Hipermercado do grupo, cumprida a promessa, terá 33 mil metros quadrados de área 
construída, com dois andares de estacionamento e fará o Bourbon da Ipiranga parecer pequeno.
Na verdade o Belvedere estará em área que, territorialmente, pertence ao bairro Petrópolis. Mas, na divulgação dos empreendedores, e também no tratamento da imprensa, ele é descrito como "do Jardim Botânico". Talvez porque o JB tenha mais "ares de futuro" - além de um nome simpático - do que a antiga e tradicional Petrópolis.


Descrição

Reprodução parcial da matéria "Projetos que nunca saíram do papel em Porto Alegre", em Porto Imagem.
Considerando-se a perspectiva temporal do empreendedor, em relação ao crescimento econômico da cidade de Porto Alegre e que um mercado futuro maior possibilitará a construção de um mix de equipamentos comerciais, o Projeto Belvedere prevê a construção de um centro de lazer, compras e serviços na época em que haja viabilidade comercial para tal. O tipo de empreendimento proposto (power center ) tem a capacidade de diferenciar-se dos demais shopping centers existentes no município.
O projeto que está sendo desenvolvido foge ao conceito tradicional de shopping center. Diferentemente daqueles empreendimentos, que reúnem um mix de lojas de ramos bem definidos e relativamente restritos, o Projeto BELVEDERE pretende implantar o conceito de power center, com algumas adaptações e reformulações. No presente caso, está-se propondo não apenas a reunião de lojas âncoras, mas de empreendimentos comerciais para a venda de bens e serviços.
O mix de equipamentos inclui um shopping tradicional e uma série de outros empreendimentos descritos nos itens a seguir. Estes empreendimentos são independentes, mas funcionam de forma conjunta no sentido de atração de público e animação.
Poa – Shopping
O “Poa Shopping” possui 8.532,22 m2 de ABL sem lazer e alimentação, 200 lojas, incluindo duas lojas âncora de departamentos e uma de variedades, artigos para o lar, vestuário, calçados e acessórios, diversos e serviços.
Poa – Point
Centro de lazer e alimentação, ligado ao Poa – Shopping, com 9.324,66 m2 de ABL mais 1.349,93 m² do Poa – Point Globo, nos quais estarão distribuídas 10 salas de cinema, casa de shows, livraria mega-store, teatro, parque infantil in-door, games, boliche, duas casas noturnas e aproximadamente 20 restaurantes.
Poa – Show
Centro de exposições e eventos, com 4.285,30 m2 de área, que poderá abrigar feiras de automóveis, informática, material escolar, artesanato, barcos, objetos para o lar, filhotes, Natal, entre outras, além de eventos como convenções e shows para públicos maiores do que o do Poa Point.
Poa – Casa
Shopping do lar, com 21.689,59 m2 de ABL, incluindo duas lojas âncora, 6 lojas semi-âncoras, 83 lojas e 5 restaurantes.
Poa – Motor
Comércio de veículos e afins, com car care center, posto de gasolina e 13 revendas, com 2.953,23 m2 de ABL. O posto de gasolina conta com 1.138,00 m² de ABL.
Poa – Cult / Poa – Corpo
Empreendimentos dedicados ao Ensino (Poa – Cult), incluindo escola de ensino fundamental e médio e cursos diversos e aos esportes (Poa – Corpo), incluindo academia, esportes aquáticos, canchas e mini-shopping com 14.569,54 m2.
Hipermercado & Bricolagem
Possui ABL de 11.864,53 m2 dividida entre o hipermercado (6.001,96 m2), bricolagem (4.762,96 m2) e lojas (1.099,61 m2). Está prevista a construção de 14 lojas distribuídas nos seguintes segmentos: alimentação (cinco), farmácia (uma), revisteria (uma) e serviços (sete).
O corpo central do empreendimento é distribuído em quatro setores principais, dispostos em torno a um cruzamento de duas vias internas, cobertas por estrutura inclinada em vidro, que se encontram sob um domo envidraçado
O empreendimento é distribuído em quatro setores principais, dispostos de forma ascendente ao longo da avenida Sen. Tarso Dutra.
O Poa Motor e o Posto de Combustível localizam-se nas cotas mais baixas do terreno, entre os níveis 40 e 35, junto da esquina da avenida Senador Tarso Dutra com a rua Antônio Carlos Tibiriçá. Trata-se na realidade de três blocos distintos, o prédio das revendas (Poa Motor), o posto de combustíveis e uma previsão de uma loja do Mc Donald’s ou similar. O Posto de Combustíveis possui acesso direto pela avenida Sen. Tarso Dutra. O Poa Motor terá acesso pela via projetada em continuação da rua Odila Gay da Fonseca. A localização do Poa Motor preserva aos fundos uma vertente e um curso d’água.
A continuação da rua Odila Gay da Fonseca é a principal via interna de comunicação entre o Poa Motor e o Posto de Combustíveis com o restante do empreendimento. Através dela circula-se de forma independente da avenida Sen. Tarso Dutra, cruzando o curso d’água citado, atingindo-se, através de uma rótula, a entrada do estacionamento do Poa Shopping e subindo à direita o complexo Poa Cult/Corpo.
O Poa Cult/Corpo localiza-se aos fundos dos blocos residenciais da rua Antônio Carlos Tibiriçá entre as cotas 50 e 65, acima da citada vertente. Organizam-se em dois blocos: a escola situa-se nas cotas superiores, com entrada a leste (cota 65), desenvolvendo-se em três pavimentos (salas de aula, administração, cinemas). Com entrada pela cota 57, do lado norte, ocupando o mesmo bloco do Poa Cult, localiza-se a Academia (Poa Corpo), distribuída em dois pavimentos, os quais dão acesso ao volume da piscina (cota 54,5) e das canchas cobertas (cota 52,2).
Os volumes do Poa Shopping, Poa Casa, Poa Show e Poa Point formam o terceiro setor, sendo o conjunto principal e central do empreendimento. Dispostos em três blocos principais, em patamares ascendentes, com as fachadas envidraçadas voltadas para oeste e com coberturas ajardinadas, organizam-se em torno a um cruzamento de duas vias internas, cobertas por estrutura inclinada em vidro, que se encontram sob o duomo envidraçado do Poa Globo.
O primeiro “patamar” é ocupado pelo Poa Shopping. Com acesso para pedestres pela via interna, sob o Globo, na cota 57, organiza-se dois pavimentos de lojas e três andares de garagens situadas abaixo da área comercial. Em forma semicircular, situa as lojas no centro do volume e nas laterais, de forma a preservar desimpedida uma ampla fachada envidraçada voltada para oeste.


Do segundo piso do Poa Shopping, cruzando a via interna de acesso e distribuição, o pedestre tem acesso ao segundo patamar, ocupado pelo Poa Casa e pelo Poa Point. O Poa Casa é o maior componente do complexo, com 75.327,29 m2 de área construída. Possui dois pavimentos neste segundo patamar e mais dois pavimentos no terceiro patamar. Em seu segundo pavimento (cota 63) está situada a entrada principal de pedestres do empreendimento. O Poa Point funciona como área de lazer e entretenimento, bem como de praça de alimentação de todo o complexo. Ambos empreendimentos situam-se na cota 57 e 63, possuindo dois andares de estacionamento subterrâneo com acesso pela avenida Sen. Tarso Dutra (cota 54).
O terceiro patamar é acessado internamente pelo Poa Casa ou diretamente pela via interna, por carro, através de entrada situada na cota 74, a leste. É ocupado pelos dois pavimentos do Poa Casa e do Poa Show. Este último, por possuir pé–direito mais alto, possui cobertura na cota 81.
Na cota 67, entre o Poa Casa e o Hipermercado, está situada a Torre Mirante, que atinge 130 m de altura. Com um restaurante no topo e estrutura de sustentação aparente, será um novo marco visual da cidade.
O Hipermercado perfaz o quarto setor do empreendimento, localizando-se na cota 90, com um andar de estacionamento em cota inferior. O acesso se dá de forma independente, através de três vias principais: pela via interna que sobe dos demais setores, paralela à avenida Sen. Tarso Dutra; diretamente pela rua Prof. Cristiano Fischer e por um viaduto que cruza a avenida Sen. Tarso Dutra no sentido norte–sul.


Condor nasceu no Paraná e veio para Porto Alegre em 1963

No início, sobretudo, o Belvedere era – e ainda o é – noticiado como um empreendimento da Máquinas Condor S.A, empresa gaúcha com sede nas proximidades do aeroporto Salgado Filho e que produz, conforme seu site, sistemas integrados de armazenamento, beneficiamento e movimentação de graneis sólidos, equipamentos para mineração e sistemas de controle eletroeletrônicos, entre outros. A Condor está presente nos principais porto do Brasil e do mundo, fornecendo e instalando equipamentos de avançada tecnologia, entre eles os gigantescos carregadores e descarregadores de navios. Fundada em 23 de fevereiro de 1959, na cidade de Rio Negro, no Paraná, por Ferdinand Kisslinger, mudou sua sede para a avenida dos Estados, em Porto Alegre, em 1963.
A empresa conta com um importante braço, a Condor Empreendimentos Imobiliários, responsável pelo Town Belvedere.
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     *Em 2009, por ocasião do jornal comemorativo dos 50 anos do Jardim Botânico, o autor deste blog entrevistou o então secretário de Obras e Viação de Porto Alegre, vereador Maurício Dziedricki – jovem de menos de 30 anos, mais tarde candidato a prefeito nas eleições de 2016 (vencida por Marchezan) e morador de Petrópolis, bem nas proximidades do JB. O secretário já falava, com contido entusiasmo,  do projeto da Máquinas Condor e citava a empresa como uma das grandes detentoras de terras do município – segundo ele, a Condor já chegara a ter 4% das terras da capital, dado, claro, impossível de confirmar.

25 comentários:

Aristides Brum Silva disse...

Vamos rever esse conceito de desenvolvimento?
Na contra mão da demanda que o planeta nos exige, mais áreas verdes e espaços saudáveis de socialização, não de mais um shopping que transforma desejo em necessidade na busca de uma felicidade com prazo de validade.

Felipe Lago disse...

"dificilmente erra em suas avaliações" o Bourbon Shopping Wallig não teve uma avaliação tão certeira por parte do Grupo Zaffari

maga disse...

Mais cimento no lugar de natureza! Progresso, nessa altura do campeonato, significa preservação da natureza, mais áreas verdes, mais parques, mais vida animal, menos consumo!

Gilberto Simon disse...

O projeto descrito na matéria não corresponde ao atual. Foi feita uma mistura braba de informações antigas e novas. A torre não será mais feita. A única foto que corresponde a verdade é a primeira.

É o fim da várzea! disse...

Que grande porcaria hein! Destruir um dos poucos parques que servem de lazer seguro ao céu aberto para as pessoas! Que vão construir na farrapos! Derrubem uns 10 puteiros por lá que conseguem espaço.

Anônimo disse...

Lamentável! Mais concreto em lugar da natureza. O Bairro Jardim Botânico é um dos poucos onde ainda existe refúgios verdes. Não tem como barrar isso não?

Henrique Ricciardi Galèry disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Henrique Ricciardi Galèry disse...

Sou morador do Bairro... realmente o bairro precisa de um investimento, ficamos ilhados, não existem mercados, farmácias e lojas nesta localização... será um ótimo empreendimento, meus vizinhos e eu estamos aguardando ansiosos este maravilhoso lugar que vai atrair muita cultura, progresso e movimentar o comércio nesta região do centro geográfico de Porto Alegre (que neste momento trás insegurança para os moradores locais).

Emmanuel disse...

#RIP Bugios.. Que vergonha de nossa cidade! Tanto pra fomentar, mas preferem mais um "quadradão" consumista... #vergonha

Anônimo disse...

Com certeza, só imagino oque o prefeito Pokémon vai embolsar!!???

Grace disse...

moro no bairro e sim tem tudo isto que você fala. você como engenheiro geógrafo deveria saber a importância da preservação das áreas verdes nas cidade, sua importância na oxigenação do ar que tu respira e no amenizamento da temperatura. espaço incrível de educação e acesso a natureza - não precisamos mais shopping e asfalto. A lindeza do Jardim Botânico É O JARDIM BOTÂNICO.

Daniela Viana Maquiadora disse...

Sim, o gringo ganhou a parte dele, um crime com ajuda dos seus eleitores. Quando finalizaram a extinção, no outro dia estava vendido.

Daniela Viana Maquiadora disse...

Sim, o gringo ganhou a parte dele, um crime com ajuda dos seus eleitores. Quando finalizaram a extinção, no outro dia estava vendido.

Anônimo disse...

Que grande porcaria. Quem precisa de 4mil empregos!?!?

Alex Sigal disse...

Nao precisamos de mais shoppings, precisamos de mais natureza, verde, florestas, animais, água, recursos naturais. Dos milhões de anos de existência da terra a humanidade conseguiu destruí-la em apenas 150 anos! Nós somos muitos idiotas. E mais idiota é vc q está comemorando a destruição do planeta apenas por dinheiro.

Marcelo Alacarini disse...

Pois bem, a situação é que existem pessoas que querem investir para ganhar dinheiro. E sempre existem empresários (grandes e pequenos), que querem empreender, e também pessoas que precisam de emprego. Isto posto, por que, ao invés de contrariar este projeto, não podemos colaborar com ele, e com a nossa cidade? Se o projeto agride a natureza, vamos (comunidade) intervir para torná-lo bom para ambos os contextos. A participação da associação de bairro é fundamental para isso. Se ficarmos só na crítica confortável da nossa poltrona e celular, não teremos moral para queixas.

Unknown disse...

Pois é, existem áreas tão depreciação que deveriam ser substituídas pois não tem valor e nem beleza para futuras gerações como a Farrapos e imediações e vão colocar mais um templo de consumo em uma região já tão cheia de shoppings em poucos km de distância.

Unknown disse...

Tomara que seja mais um projeto que não sai do papel.

Anônimo disse...

Como que isso passa na secretaria do meio ambiente ?!?! Porto Alegre tem cada vez menos área verde vamos acabar com o verde para colocar concreto ?

Gilberto Simon disse...

Pessoal, pelo amor de deus, o shopping não vai ficar dentro do parque Jardim Botânico.
Ele vai ficar na verdade no bairro Petrópolis, junto à terceira Perimetral, em frente à Cassol Center Lar.
Vejam o mapa na reportagem.
Leiam primeiro com atenção e depois comentem.

Gilberto Simon disse...

Esta área que ele vai ficar não é área de parque.
É uma área destinada a empreendimentos pelo plano diretor, assim como os prédios que estão surgindo nas redondezas.
Não podemos interferir em área privada.
Se fosse pública, até poderiamos fazer campanha para ser um parque, mas não é.

Unknown disse...

O jornal pelo visto começou muito mal. O projeto
que vi na prefeitura não tem nada a ver com o que foi descrito: torre com restaurante, posto de gasolina, revenda de carros, escolas, casas noturnas nada disto procede. Sugiro verificarem melhor antes de publicar qq coisa. Att

Carlos Pole disse...

E lojas para todos esses espaços. Onde eles estão...? Tem lojas vagas em todos os shoppings em Porto Alegre e região. Talvez para depois de 2025 ou quem sabe em 2030.

Fabio disse...

Esta cidade está cada vezais se desfigurando, deixando de ter as áreas verdes e belezas naturais. Muito triste. Por que nao pegam uma zona como a do 4o distrito e não desmancham aqueles montes de pavilhões que nenhuma empresa está usando (porque está tudo fechando ou indo embora pra outros Estados com menos impostos) pra fazer um empreendimento desses? Facam um empreendimento desses onde já se encontra degradado! Parece tao logixo e necessário!

Mauro José Carboni disse...

Concordo! O progresso é inevitável e a preservação da natureza essencial.