Fábio: treinamento funcional, com ênfase para a meia e terceira idade, são os diferenciais da academia na Barão. |
Inaugurada em maio de 2016, a Fun Corp (rua Barão do
Amazonas, 1050), tem um diferencial em relação a outras academias do
gênero: “A gente tem um trabalho mais
personalizado, nos voltamos mais para o treinamento funcional e não só com
preocupações meramente estéticas”, explica o seu proprietário, Fábio Motta, 33
anos, um ex-aluno da ESEF (Escola de Educação Física da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, na rua Felizardo, no coração do Botânico), onde se formou em
2012.
Com cerca de 90 alunos, distribuídos em vários horários –
grande parte tem hora marcada – a Fun está localizada no prédio onde, tempos
atrás, funcionava a escola de dança de Paulo Pinheiro. De segundas a sextas,
das 6h15min manhã até as 9 da noite, os alunos utilizam seus cerca de 130
metros quadrados de área disponível não apenas para manter um corpo sarado
como, sobretudo, para resolver ou amenizar problemas, incômodos e dores
físicas, o que inclui muitas pessoas na meia-idade ou mesmo idosos – a maioria
dos inscritos na Fun Corp é dessa faixa etária, embora conte também com jovens.
“A maioria aqui são mulheres”, informa Fábio, morador da rua Lucas de Oliveira,
próxima ao JB. “Trabalhamos muito com indicação médica, gente com dores, que eles
nos encaminham, e também com a indicação pessoal. São raros os casos de um
aluno vir aqui treinar e não indicar para mais alguém. Temos cerca de 70% dos
alunos por indicação de outro”.
Academia pequena e laborial, a Fun conta com três
profissionais – o próprio Fábio e mais dois outros professores de Educação
Física. Como destaca o proprietário, “a gente atende no máximo oito alunos por
horário, com dois professores”. Motta se orgulha em citar que, no caso deles, a
desistência – tão comum em academias (boa parte desiste nos primeiros 45 dias,
revelam as estatísticas) – “oitenta por cento permanece mais de seis meses, o
que é um índice alto”.
INVESTIMENTO – A Fun Corp está em local alugado
e, para bancar seu custo inicial, com equipamentos, aluguel e equipe, Fábio
calcula que gastaria hoje “uns 80 mil reais, o que é pouco comparativamente a
uma academia tradicional.”
Quando decidiu abrir seu próprio negócio (o Brasil é o
segundo mercado de fitness do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos),
Fábio Motta pesquisou bem. “Pesquisei vários bairros com bom poder aquisitivo,
mas onde o aluguel era caro. Descobri que aqui no Jardim Botânico o poder
aquisitivo era bom, que o bairro prosperava, mas que os aluguéis não eram muito
caros, eram bem compatíveis, o preço era bom. E nos últimos anos notei que
houve um desenvolvimento, surgiram novas empresas, novos moradores, houve uma
melhora no bairro”.
Apostando nesse nicho de mercado – pessoas de meia-idade para
cima, treinamento funcional e atendimento personalizado – a Fun Corp tem hoje
diversos alunos com mais de 70 anos e até uma senhora, dona Jaci, com 86, a
mais veterana, digamos assim. “Também temos cadeirante, já que firmamos uma
parceria com o RS Paradesporte, uma entidade reconhecida, vinculada ao Comitê
Olímpico Brasileiro, o COB”. Segundo ele, os alunos, antes de tudo, são
criteriosamente avaliados, já que há uma tendência, nessa faixa etária mais
avançada, de apresentarem problemas tais como hipertensão e diabetes, por
exemplo.
A Fun é elástica em suas formas de pagamento, com modalidades
mensal, trimestral e semestral. A categoria Livre – frequenta quando quiser –
custa 350 reais. De fácil acesso, na principal via do JB, a academia tem a
entrada no estacionamento do Marcos Sushi. Ou seja, quem quiser, depois de
malhar, pode desfrutar de alguns bons pratos da culinária japonesa.
Fun corp – Rua Barão do
Amazonas, 1050 – Tel: 3574-4748 ou 99869.1924. De segundas a sextas, das
6h15min até as 9 horas da noite.
Entrada da Fun Corp, situada aos fundos, onde está o carro: no centro do Botânico. |
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