Em novembro de 1978 - quando a abertura política "lenta, gradual e segura" estava timidamente em curso, os prefeitos das capitais, áreas "de segurança nacional" e os governadores dos Estados (sem falar na presidência da República), não era eleitos, por decisão do regime autoritário instalado a partir de 1964. Porém, em um estranho arremedo de democracia, havia eleições para a maioria das prefeituras, para vereadores, deputados estaduais, federais e senadores. Naquele ano, o último de Ernesto Geisel em Brasília, os Movimento Democrático Brasileiro, MDB, que depois se tornaria PMDB. teve uma estrondosa vitória no Rio Grande do Sul. Pedro Simon foi eleito senador com mais de 1 milhão e 700 mil votos, Alceu Collares, que depois seria prefeito da Capital e governador do Estado, obteve a maior vitória na Câmara Federal e o jovem José Fogaça - que depois se tornaria também prefeito de Porto Alegre - liderou os votos para a Assembleia Legislativa. Dos arenistas, o mais votado para deputado federal foi o industrial Cláudio Strassburger, seguido de Nelson Marchesan - pai do exprefeito porto-alegrense. Airton Vargas teve a maior votação arenista para a Assembléia. A reprodução é do Correio do Povo.
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