O automobilismo sempre foi um esporte de grande destaque no Rio Grande do Sul, durante quase, ou todo o século 20. Nomes como Norberto Jung, Júlio e Catarino Andreatta (irmãos), Diogo Elwanger, Breno Fornari e muitos outros enfrentavam estradas de chão em corridas épicas, como o Circuito Zona Sul, realizado em maio de 1950 e que entrou para a história das corridas de carro no Estado. Com um percurso de quase 1000 quilômetros, entre Porto Alegre e Bagé, ida e volta, o Circuito era promovido por grandes entidades gaúchas, com apoio da Companhia jornalística Caldas Júnior, em especial a Folha da Tarde. Um avião acompanhou os 34 corredores - entre eles o maior astro do automobilismo brasileiro, Chico Landi, que veio de São Paulo especialmente para a prova - os quais desenvolveram a espantosa média de mais de 90 km horários, atravessando terrenos encharcados e precárias pontes até chegar à Rainha da Fronteira. A Rádio gaúcha transmitiu toda a corrida, ao vivo. O grande vencedor, porém, não foi Landi e sim o gaúcho Júlio Andreatta, uma das lendas dos primórdios do esporte no Brasil, ao lado do seu irmão ainda mais famoso, Catarino . Ele dirigia um Ford 1940. Aido Finardi ficou em segundo lugar e Landi no décimo. Reprodução do Correio do Povo. Julio Andreatta faleceu com pouco mais de 60 anos, em 1981, tendo abandonado as provas em 1963, com menos de 50 anos de idade.
Jornal do bairro Jardim Botânico e vizinhanças. Porto Alegre, RS. Brasil. Fundado em 25 de março de 2019. jornalofelizardo.blogspot.com - email: vitorminas1@gmail.com
sexta-feira, 16 de agosto de 2024
Maio de 50, o histórico Circuito Zona Sul
O automobilismo sempre foi um esporte de grande destaque no Rio Grande do Sul, durante quase, ou todo o século 20. Nomes como Norberto Jung, Júlio e Catarino Andreatta (irmãos), Diogo Elwanger, Breno Fornari e muitos outros enfrentavam estradas de chão em corridas épicas, como o Circuito Zona Sul, realizado em maio de 1950 e que entrou para a história das corridas de carro no Estado. Com um percurso de quase 1000 quilômetros, entre Porto Alegre e Bagé, ida e volta, o Circuito era promovido por grandes entidades gaúchas, com apoio da Companhia jornalística Caldas Júnior, em especial a Folha da Tarde. Um avião acompanhou os 34 corredores - entre eles o maior astro do automobilismo brasileiro, Chico Landi, que veio de São Paulo especialmente para a prova - os quais desenvolveram a espantosa média de mais de 90 km horários, atravessando terrenos encharcados e precárias pontes até chegar à Rainha da Fronteira. A Rádio gaúcha transmitiu toda a corrida, ao vivo. O grande vencedor, porém, não foi Landi e sim o gaúcho Júlio Andreatta, uma das lendas dos primórdios do esporte no Brasil, ao lado do seu irmão ainda mais famoso, Catarino . Ele dirigia um Ford 1940. Aido Finardi ficou em segundo lugar e Landi no décimo. Reprodução do Correio do Povo. Julio Andreatta faleceu com pouco mais de 60 anos, em 1981, tendo abandonado as provas em 1963, com menos de 50 anos de idade.
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