Se Porto Alegre é, para alguns hoje, uma terra sem lei (cerca de 80 por cento, nos piores momentos,, o contrário nos melhores ) onde todos - menos os bandidos ou gente do tipo - caminham nas ruas receando pelo pior, muitos anos atrás a capital gaúcha já tinha sérios problemas na área de segurança. Embora, logicamente, não chegasse aos níveis de hoje, especialmente no que tange à crueldade dos marginais, o centro da cidade já era um território agitado, com muitos assaltos, roubos e pungas.
Em 1976, digamos, conforme se vê nesta matéria do Correio do Povo, a onda de crimes nas ruas atemorizava a população naquele e no ano anterior, que se voltava, irritada, contra as autoridades estaduais - exatamente como se faz hoje. A Brigada Militar, por sua vez, já se queixava do efetivo insuficiente - e olha que se vivia então sob o regime da ditadura militar.
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