sábado, 14 de maio de 2016

Um poético Riacho Ipiranga ao final da tarde de maio

Visto assim, ao final de uma tarde de outono, o riacho Ipiranga - ou arroio Dilúvio - tem, quem diria, uma inusitada aparência bucólica e até poética. Canalizado, com suas águas plácidas tingidas pelas cores do belo poente porto-alegrense, o principal curso dágua que corta a capital gaúcha chama a atenção pela calma tão destoante do trânsito pesado da avenida e da agitação urbana ao seu redor. Hoje dragado com certa constância, já sem o cheiro fétido de tempos atrás, o riacho que aterrorizava a cidade durante as cíclicas enchentes do passado continua a ser, geograficamente, o que sempre foi: a divisa entre as partes sul e norte de porto Alegre, e a separação entre os bairros Partenon, ao sul, e Jardim Botânico, ao norte. A foto é do Conselheiro X, com sua velha Minolta SRT-101, filme Kodak Pro-imagem, ISO 100.

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