A canalização do Riacho - ou arroio Dilúvio - durou décadas, graças a importantes recursos destinados pelo Governo Federal, desde a gestão do então prefeito José Loureiro da Silva, nos anos quarenta. A extensa obra nunca foi oficialmente inaugurada, até porque - como tudo no Brasil - foi sendo feita em etapas, bem devagarinho, e exigiu, entre outras coisas, a remoção de muitas famílias pobres que habitavam as suas margens, destacando-se os moradores da antiga Ilhota,em terreno alagadiço e primeira vítimas das enchentes, transferidos aos poucos para um novo loteamento popular chamado Restinga - hoje um grande bairro de Porto Alegre. As pontes que cruzam o Riacho, de igual forma, surgiram aos poucos, conforme a demanda e os recursos disponíveis. Agora surge mais uma, que ligará as duas margens nas alturas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS e que, ao que parece, está até indo rápidamente. Nesta foto, feita do alto da passarela entre o Hospital São Lucas e a PUC (quase com o Museu de Tecnologia), vê-se a estrutura inicial da obra. Será não somente para pedestres como, sobretudo para carros, alterando o trânsito naquelas alturas do Jardim Botânico (que acaba na Cristiano Fischer), divisa com o bairro São José (Grande Partenon).
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